sábado, 25 de setembro de 2010

Cinzas

Sonhei que era sonhador. Que não sentia dor.
Eu, poeta aniquilado, me permiti te amar por nove anos. Sonhei emaranhar-me em ti. Que estava errado, que certo, que coisa-e-tal. Queimei teu nome! Me basta reconhecer-te pelo cheiro, pela rebeldia, pelo cantar... sou homem condenado ao não amar. Sou poeta carecido de corpos, de inspiração. Sou devoto da permissão permitida por mim de livre ser.

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