segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pão, circo e carnavais

Foi nessas pilantrices de carnaval que te bebi. O Galo da Madrugada, naquele dia, não foi capaz de me tirar de casa: o sofá frio era esquentado pelo meu corpo nu e dopado com alguns goles de algumas bebidas misturadas... teu gosto agora é ruim, mas, ainda assim, te bebi e não me embriaguei. Tu me propunhas pão e circo, mas o que me deixaste foi apenas a boca adormecida nas madrugadas de carnaval. O pior é saber que fui bebido primeiro e pocilga nenhuma te foi capaz de não desdenhar-me. E meu trunfo torto na manga é voltar às maracutaias embaladas ao frevo na próxima madrugada e, quem sabe, encarrilhar outras bebidas a outros amores.

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