sábado, 4 de setembro de 2010

A borboleta púrpura e o indolente

O vento foi formidável para que a borboleta cor-de-rubi adentrasse entre o trigo e empoleirasse numa lâmpada cor-de-prata. A lâmpada, ou melhor, o gênio cor-de-céu, despertara. A sonolência dele se despedira após o singelo ato da pequena voadora... ela lhe trouxe luz! Trouxe também a esperança cor-de-folha para que seu pensamento se vinculasse à liberdade. Estamos livres! Numa aquarela, o roxo se misturou ao azul e o (meu) amor não era mais vermelho. Quem me dera ter três pedidos e não ser o gênio da lâmpada. Poderia o gênio ter um pedido? Ele a pediria com uma escolha certa de ser feliz.
(à psicologia que, em mim, se empoleirou)

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